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16/05/2016
Eles contam um pouco da história do Sindiex



Eles contam um pouco da história do Sindiex

“O Grupo Coimex participou da fundação do Sindiex, em 1992, e sempre esteve envolvido no comércio exterior do Espírito Santo. Somos capixabas! Inclusive, meu pai foi um dos idealizadores do Fundap, criado em 1970. Sempre acompanhamos e participamos ativamente e, em 1997, por consenso, fui indicado à presidência da entidade. Foi uma honra, e era um momento de Fundap dinâmico. Depois da abertura do mercado, em 93, as importações aumentaram violentamente, pois havia uma carência de produtos importados no mercado. Eram 170 a 180 empresas importando de água mineral até carros de alto luxo pelos portos. 

O Sindiex se tornou muito representativo, como é hoje, e se tornou importante para o desenvolvimento do Espírito Santo e do setor. Tenho o Estado como a maior escola de comércio exterior do Brasil, o maior celeiro de profissionais. É um estado que sempre saiu na frente, pois opera com Fundap e formava mão de obra desde antes de 93. Quando houve a abertura, estava tudo pronto, com expertise, gente especializada e competente. Sou otimista no atual momento, pois apesar da redução das importações, o Espírito Santo tem um grande diferencial: é uma escola do setor. Além disso, tem as contas equilibradas – um dos poucos estados do Brasil -, e quando vier a recuperação, estará preparado. Há dois pontos a favor: saldo da balança comercial, que só neste ano deve ter superávit de 40 bilhões – que fará com o Brasil importe forte novamente –, e o saber. Com o Sindiex forte, representativo e coeso, temos tudo pra sair na frente”.
Evandro Luiz Coser, empresário e ex-presidente do Sindiex
 

“Nestes 24 anos de atuação do Sindiex, a entidade se tornou referência em comércio exterior no Espírito Santo atingindo também reconhecimento no âmbito nacional. Importante ressaltar a parceria desenvolvida junto com o governo do Estado ao longo desses anos. Atualmente o Sindiex tem mais de 80 associados, responsáveis pela geração de emprego e renda em diversos municípios capixabas. Toda essa abrangência e atuação do sindicato são reconhecidas pela classe empresarial, profissional e pela sociedade capixaba. Ao longo da história, a entidade sempre caminhou na busca dos objetivos comuns de seus associados e vem ao longo do tempo ampliando a prestação de serviços às empresas associadas”.
Agnaldo de Assis Martins, empresário e vice-presidente do Sindiex



“Ao longo dos seus 24 anos de história, acredito que o Sindiex tem conseguido representar adequadamente os interesses das empresas capixabas e reagir perfeitamente diante dos desafios encontrados. A entidade tem tido lideranças representativas, como o saudoso Severiano Imperial e, com isso, consegue cumprir seu papel no segmento. Podemos dizer que o Espírito Santo tem vocação para o comércio exterior e conta com grandes empresas que se desenvolveram através do Fundap, que veio como uma forma de compensação a fatores ainda deficientes no Estado. Mesmo com o sofrimento dessas empresas diante das últimas decisões tomadas a respeito do financiamento, o que podemos dizer é que esperamos por dias melhores, e eles com certeza virão”.
Antônio José Louçã Pargana, presidente da Cisa Trading
 

“Acompanhei bem de perto, desde o início, a relevância do Sindiex para o desenvolvimento das atividades de comércio exterior do Espírito Santo. A entidade foi peça fundamental para o ordenamento do sistema FUNDAP, criado em 1970 para incrementar o movimento dos portos capixabas que, na época, gozavam de ótima estrutura e tinham capacidade ociosa. Haviam condições impostas pela lei e o despertar do incentivo demorou cerca de 20 anos para atrair novas empresas. Nesse período eram mais ou menos 40 o número de empresas operadoras do sistema. Com a abertura dos portos às importações, no governo Collor, houve um boom. Nessa ocasião muitos empresários do comércio exterior vieram se instalar no ES,  e, a reboque, vieram também aventureiros dispostos a se arriscar nesse mercado. Passamos de 40 para em torno de 300 empresas habilitadas para operar em comércio exterior com o benefício do FUNDAP. Tornou-se um CAOS! Eram muitas empresas e inúmeros problemas : deficiências operacionais e administrativas em diversos órgãos, e um frágil sistema de controle. Nesse turbilhão, um grupo de empresários fundou o SINDIEX, que ordenou e buscou soluções aos interesses comuns. E se faz assim até hoje, um trabalho brilhante, apagando inúmeros incêndios do coletivo. É um trabalho árduo e constante para proteger o sistema, acompanhar as mudanças na legislação e solucionar os diversos problemas do segmento”.
Renato José Fundão Pessôa, empresário e 2º vice-presidente do Sindiex






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