Após encontro da diretoria do Sindiex e entidades do setor de comércio exterior com o governador do Estado, Paulo Hartung, nesta terça-feira (31) foi realizada a primeira reunião para definir uma agenda de assuntos considerados prioritários para o desenvolvimento do segmento no Espírito Santo.

“Em atenção à solicitação dos dirigentes das entidades de comércio exterior, iremos retomar uma rotina de encontros com uma agenda de demandas do setor, com aval do governador, criando um canal aberto e permanente de interlocução do segmento privado e o governo do Estado”, ressaltou o assessor para assuntos internacionais do Governo do Estado, o embaixador José Carlos da Fonseca Junior.

Em recente reunião do governador com a diretoria do Sindiex e representantes do Centro de Comércio de Café de Vitória (CCCV) e do Centro Brasileiro dos Exportadores de Rochas Ornamentais (Centrorochas), ele ressaltou a difícil tarefa em manter as contas equilibradas, e que, mesmo assim, foi possível desenvolver alguns projetos importantes para os investimentos do setor no Espírito Santo.

Dentre as ações estão: a retomada das obras de expansão do aeroporto de Vitória; a alteração da poligonal do porto público, viabilizando a expansão do Portocel, do futuro porto da Imetame; a importância do projeto da MLog (antiga Manabi), na região da Sudene; e o esforço, por parte do governo do Estado, para o andamento da implantação do Porto Central, em Presidente Kennedy.

Fonseca Júnior lembrou que, durante a reunião, outros assuntos foram discutidos, como as obras de duplicação da BR 101, as dificuldades (ainda não superadas) de concessão da BR 262, e a importância da retomada do projeto da ferrovia que ligará Vitória ao Rio de Janeiro (EF-118). Todos esses investimentos, de fato, trarão mais competividade ao setor de comércio exterior capixaba.

A previsão é de que o grupo, que conta com representantes do governo do Estado, Sindiex e entidades ligadas ao setor de comércio exterior, se reúna regularmente para discutir pontos considerados prioritários para segmento, que representa hoje cerca de 50% do PIB Estadual.